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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Conto: Charles e seu convidado.




Creio que, devido a esta narrativa que empregarei, muitos irão considerar-me louco e não me darão crédito, uma vez que eu mesmo tendo percebido o fato através de meus sentidos não pude concebê-lo como realidade. É fato, contudo que não sonhava, estava desperto, e aqueles que permeiam meu meio social ou aqueles mais achegados há minha pessoa concordam que não sou maluco, não a este nível de delírio psicótico. A sanidade é uma matéria por demais inclassificável, uma vez que leva-se em conta os valores culturais e históricos que constituíram a subjetividade do sujeito, contudo os paradigmas de tais meios sociais costumam desequilibrar psicologicamente até mesmo os maiores céticos ou estudiosos intelectuais.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conto: Mistérios no Vale do Dulle.


No belo vale do Dulle com seus rios de águas cristalinas que percorrem toda a vasta extensão das colinas Balanares para então repousarem no tranqüilo e límpido lago Nekrat, é que por fim decidi efetuar minha formação em esquizofrenia patológica generalizada. Este ramo tão singular sempre me chamou a atenção desde os primórdios de minha vida acadêmica. No centro deste pacifico vale reside uma minúscula cidade, por certo poderia ser chamada de vilarejo não fosse pelo ótimo local estratégico para a construção do maior hospital psiquiátrico do país. O médico residente incumbido de orientar-me era nada menos que o renomado doutor Viktor Pedrios, ironicamente ou simplesmente um toque do destino, Viktor e eu havíamos cursado juntos uma especialização há alguns anos atrás. 

terça-feira, 26 de junho de 2012

Memorias de uma alma atormentada.





Tu era a mais bela de todas as melodias, proferida pela mais bela de todas as criaturas. Em meio ao encanto sublime da densa floresta, a notas musicais ecoam entre os caules, folhas e raízes.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A Estalagem da Magia Selvagem.



Saudações viajantes, venho até vós para apresentar-lhes esta estalagem singela para que possais usa-la em tuas aventuras pelo universo onírico do RPG.

A estalagem da Magia Selvagem fica localizada próxima ao portão Sul de Arabel no reino de Cormyr. Durante a Guerra do Goblins ela fora usada por um secto do clero de Bhaal como centro de operações e devido aos nefastos e inomináveis rituais realizados ali,criou-se uma profunda macula na trama e desta feita nenhuma magia conjurada naquele local pode ser considerada segura.

- Eu estava apenas acendendo o cachimbo.

terça-feira, 19 de junho de 2012

O mercador de Arabel. (Conto)




Sir Edgar Wyvernspur II preparou seu chá como de costume. Sentou de pernas cruzadas na maravilhosa varanda de sua mansão. Sorriu um sorriso tolo e jocoso, pensando como fora abençoado por Tymora durante esta vigília chamada vida. Todos os seus negócios mercantes estavam em ótimo curso. Seu ultimo carregamento de talheres de prata chegara em Sembia sem grandes problemas, graças aos aventureiros locais que tornaram a estrada leste novamente segura.

sábado, 17 de julho de 2010

Um "pequeno" conto.


Após dias caminhando sem rumo pelo escaldante deserto, Remoriuz vislumbrou uma pequena e rara floresta nas encostas das montanhas cantantes. Duvidando que seus sentidos haviam sido enganados pela falta de água e demasiada exposição ao sol, o precavido explorador adentrou a mata cautelosamente, atento a qualquer ruído ou movimento. As grossas arvores produziam uma sombra fresca e agradável e o soprar do vento entre as folhas trazia uma sensação de paz indescritível, uma sensação que Remoriuz em sua árdua existencial jamais havia presenciado.
Contudo, sabendo que nada é realmente o que parece ser, o vigoroso guerreiro sacou sua adaga feita de pura obsidiana, uma pedra negra e muito resistente. Enquanto caminhava sobre a relva, Remoriuz começou a sonhar com tesouros a muito escondidos neste lugarejo, quem sabe uma antiga espada de aço puro, ou ate mesmo moedas cunhadas em ouro o metal mítico. Após cerca de uma ampulheta, nosso viajante se deparou com um milagre da natureza, uma nascente jorrava água fresca em meio a um circulo de rochas cuidadosamente colocadas para que o líquido se concentra-se em uma pequena fonte. Com toda cautela, ele se aproximou da lendária estrutura e a cada passo um pânico se apoderava de seu corpo. Espalhado por toda a clareira, inúmeros restos mortais podiam ser encontrados aqui e ali, restos do que já fora de outros andarilhos do deserto. Uma pequena fogueira a pouco destruída também se encontrava no local.
Indignado e com excessivo temor, Remoriuz virou-se sutilmente na direção oposta para voltar a segurança do deserto. Sorrindo debilmente naquela direção, se encontrava uma pequena figura, com longos cabelos desgrenhados vestindo trapos de peles de animais. Semelhante a um humano em miniatura, a criatura possuía um leve ar de inocência misturado paradoxalmente com um tenebroso toque de vilania.

Após dias caminhando sem rumo pelo escaldante deserto, uma caravana de viajantes vislumbrou uma pequena e rara floresta nas encostas das montanhas cantantes.
Nas profundezas daquele local eles encontraram uma prosaica fonte de água cristalina, no fundo dela, brilhando com a luz do sol, para o horrr de todos os membros da comitiva, se encontrava uma negra adaga de obsidiana e a mão pútrida de seu antigo dono ainda apertava ferozmente o punho da arma.