terça-feira, 26 de junho de 2012

Memorias de uma alma atormentada.





Tu era a mais bela de todas as melodias, proferida pela mais bela de todas as criaturas. Em meio ao encanto sublime da densa floresta, a notas musicais ecoam entre os caules, folhas e raízes.

 Vós me ensinastes o principio das coisas, mãe. Mesmo que Eron tenha me ensinado a força do braço, a língua selvagem e o instinto da mata, tu me ensinaste os caminhos do coração, a bondade, a reciprocidade e a árdua luta contra o preconceito que sabias que eu enfrentaria. Corri léguas, enfrentei dragões, forjei alianças e muito mais faria para rever-te. Eis que logo chego, não me atraso, te despertarei do sono, profundo sono ninado por Kelemvor. Nem mesmo ele poderá prender-te longe de mim, foste feita para a vida e tua hora esta marcada para o futuro. O que parte meu peito é a profunda indagação, porque a grande natureza erraria em levar-te? Afinal entendo o ciclo, contudo tu eras tão nova, tão moça. Ouso desafiar-te Mieliki, Chauntea e os demais aspectos da fauna e da flora. Porque tens autoridade sobre o ciclo e quem outorgou direito a Kelemvor de levar quem bem entenda? Não, não esta certo, com minhas mãos te trarei do seio da morte e cantaras comigo e com as criaturas da floresta um cântico de jubilo.

Nebrian, alma solitária.
Half-drow, Ranger.

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