quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ode a Magia Selvagem


Ali repousa a musica, ali repousa o cansado.
Ali brota a alegria, ali se espanta o enfado.

Na noite sutil bem graceja,
Emana uma áura jovial.
Ali já foi palco de guerras,
Mas não foi seu momento final.

Na grande Arabel estas imersa,
Para toda a nossa sorte.
A arte inconstante se dispersa,
Tornando fraca a magia do forte.

És como uma bela donzela,
A quem canto uma mensagem.
Pois entre todas, és a mais singela,
Confortável Magia Selvagem.

Entre estalagens que habitei,
E bares onde vinho provei.
Tu te encontraste entre as primeiras,
Com Boar e suas estórias faceiras.

Grita tua sorte sem cessar.
Quem um dia irá lhe calar?
Canta o corvo em meio a noite,
Procurando em teu seio abrigo do açoite.

Viajantes famintos têm seu abrigo,
Heróis famosos jantam contigo.
Derradeira construtora de Fabulas tu és,
Se fosses um homem te beijariam os pés.

Covil de goblins em tempos escuros,
Quando saqueada foste por estes impuros.
Uma macula deixaram no teu peito bravio.
Mas te tornaste berço de heróis como nunca se viu.


Salve Magia Selvagem,
Onde das paredes exalam as lendas.
Salve Magia Selvagem,
Entre paraísos e intermináveis fendas.

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